Olá Talitha, primeiramente desculpe-me o fato de aparecer aqui sem aviso prévio. Consegui seu email através do blog do livro.Meu nome é Carlos Meijueiro de Assis, estou me formando em jornalismo pela Univercidade e resolvi fazer uma matéria sobre o fim dos cinemas de rua na Tijuca que vai ser publicada no Jornal do Comercio. Sou morador do bairro que nem você, desde que nasci, e sempre fui muito maravilhado com tudo por aqui. Sinto que independentemente do que venha a acontecer na minha vida, eu jamais conseguirei me desligar desse lugar. Vai se tratar de uma matéria bem pessoal, mas que provavelmente vai dialogar com sensações de muitos moradores daqui. Eu digo pessoal, pois vou tentar mostrar em palavras a nostalgia que sinto de um negócio que de fato eu não vivi, mas que com facilidade eu imagino. Em paralelo a isso vou arrumar pessoas que tenham vivido aquela época e que possam me falar a respeito da nostalgia que eles sentem, que é diferente da minha, e provavelmente mais dolorosa. Sou muito interessado por cinema, em estudos sobre cinema também. Essa ideia surgiu para existir no formato de filme, mesmo que curto. Quando apareceu a oportunidade da matéria logo pensei no tema. Seu livro vai me ajudar muito, apesar do dead line ser terça e eu ainda não tê-lo em mãos. Só consegui numa livraria travessa, e que demora 7 dias para chegar. Vou a biblioteca nacional daqui a pouco. Agora chegando a pergunta final, eu queria saber se você poderia responder algumas perguntas para eu por na matéria. Coisa simples, só falando a respeito do seu interesse pelos cinemas, da saudade que você tem, da tijuca hoje, e por aí vai. Confesso que de metodologia jornalística pouco entendo, então desculpe-me pela informalidade. Enfim, mesmo antes de ter lido, ja lhe parabenizo pelo livro. Poucas pessoas gostam e/ou tem coragem de falar da Tijuca, ainda mais nascidos aqui. Talvez você tenha iluminado as lembranças de muitas pessoas que viveram esses belos tempos. Comprei o livro não pela matéria, e sim pelo conteúdo, e não tenho dúvidas de que eu vou sonhar ainda mais com os tempos que eu ainda era um mero sonho dos meus pais, enquanto eles vão lembrar de poucas e boas do que viveram de fato.
Desculpe-me as tantas palavras e os imprevistos. Ficaria muito feliz de ter seu nome na matéria e falar do seu livro lá também. Aguardo sua resposta. Até
O livro "A Segunda Cinelândia Carioca" (Talitha Ferraz, Ed. Mórula, 2012) é resultado de uma investigação acadêmica desenvolvida pela autora durante o seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura da ECO-UFRJ. Na obra, ela aborda a relação entre o espaço urbano da Tijuca, as salas de cinema de rua que lá existiram e as experiências de espectação cinematográfica de moradores e transeuntes do bairro. Trata-se de uma pesquisa etnográfica realizada entre 2007 e 2009, que em 2012 ganhou nova edição, com atualizações de dados.
Talitha Ferraz é carioca. Doutora em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ (ECO-UFRJ), realizou estágio doutoral na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Desenvolveu pesquisa pós-doutoral no Centre for Cinema and Media Studies da Ghent University (CIMS-UGent), Bélgica, sobre questões ligadas a reaberturas de cinema de rua. Trabalha como professora e pesquisadora na ESPM-Rio e no PPGCine-UFF. É líder do GP Modos de Ver (ESPM/CNPq).
*mandei o mesmo texto para o seu email.
ResponderExcluirOlá Talitha, primeiramente desculpe-me o fato de aparecer aqui sem aviso prévio. Consegui seu email através do blog do livro.Meu nome é Carlos Meijueiro de Assis, estou me formando em jornalismo pela Univercidade e resolvi fazer uma matéria sobre o fim dos cinemas de rua na Tijuca que vai ser publicada no Jornal do Comercio.
Sou morador do bairro que nem você, desde que nasci, e sempre fui muito maravilhado com tudo por aqui. Sinto que independentemente do que venha a acontecer na minha vida, eu jamais conseguirei me desligar desse lugar. Vai se tratar de uma matéria bem pessoal, mas que provavelmente vai dialogar com sensações de muitos moradores daqui. Eu digo pessoal, pois vou tentar mostrar em palavras a nostalgia que sinto de um negócio que de fato eu não vivi, mas que com facilidade eu imagino. Em paralelo a isso vou arrumar pessoas que tenham vivido aquela época e que possam me falar a respeito da nostalgia que eles sentem, que é diferente da minha, e provavelmente mais dolorosa.
Sou muito interessado por cinema, em estudos sobre cinema também. Essa ideia surgiu para existir no formato de filme, mesmo que curto. Quando apareceu a oportunidade da matéria logo pensei no tema. Seu livro vai me ajudar muito, apesar do dead line ser terça e eu ainda não tê-lo em mãos. Só consegui numa livraria travessa, e que demora 7 dias para chegar. Vou a biblioteca nacional daqui a pouco.
Agora chegando a pergunta final, eu queria saber se você poderia responder algumas perguntas para eu por na matéria. Coisa simples, só falando a respeito do seu interesse pelos cinemas, da saudade que você tem, da tijuca hoje, e por aí vai. Confesso que de metodologia jornalística pouco entendo, então desculpe-me pela informalidade.
Enfim, mesmo antes de ter lido, ja lhe parabenizo pelo livro. Poucas pessoas gostam e/ou tem coragem de falar da Tijuca, ainda mais nascidos aqui. Talvez você tenha iluminado as lembranças de muitas pessoas que viveram esses belos tempos. Comprei o livro não pela matéria, e sim pelo conteúdo, e não tenho dúvidas de que eu vou sonhar ainda mais com os tempos que eu ainda era um mero sonho dos meus pais, enquanto eles vão lembrar de poucas e boas do que viveram de fato.
Desculpe-me as tantas palavras e os imprevistos. Ficaria muito feliz de ter seu nome na matéria e falar do seu livro lá também. Aguardo sua resposta. Até
oii.... eu vou publicar pela muiltifoco tbm....
ResponderExcluirbjuuuuuuusss e sucesso